|  | A primeira avenida de São Paulo, foi inaugurada em 1891, e, até o final
    da década de 1930, era o ponto de referência dos chamados "BARÕES DO CAFÉ",
    que nela edificaram suas residências, erigindo elegantes e requintadas mansões. A
    eclética arquitetura da Avenida Paulista conviveu com corsos carnavalescos, corridas de
    automóveis e outras manifestações populares, o que gerou, desde essa época, o título
    extra de símbolo de São Paulo.  A partir da década de 40, sua evolução passou a ser contínua e ininterrupta. Os
    grandes casarões foram sendo gradativamente substituídos, a fim de dar espaço a um
    processo acelerado de verticalização, com a implantação dos primeiros edifícios
    comerciais. A partir daí, a Avenida começa a tomar outro aspecto com a instalação de
    Bancos, Centros Empresariais e Culturais. Como parte da história dessa tradicional Avenida, tombou-se a "CASA DAS
    ROSAS", concebida nos padrões do classicismo francês, com suas roseiras especiais,
    que a consagraram, originando então o título da casa, da forma como era conhecida.
    Atualmente é uma Galeria de Arte, vinculada a Secretaria Estadual de Cultura e ponto de
    concentração de artistas diversto. Outro ponto marcante da Avenida é o MASP - Museu de Arte de São Paulo "Assis
    Chateaubriand", que foi inaugurado em 1947. Sua Pinacoteca organizada por Pietro
    Maria Baldi, reune a arte ocidental mais significativa da América Latina. O MASP foi
    tombado em 1986.  Em 1991, por ocasião da comemoração do Centenário da Avenida Paulista, a mesma foi
    eleita pelos paulistanos, oficialmente, como "SÍMBOLO DA CIDADE". Ela continua
    sendo o importante centro de atenções políticas, econômicas e culturais da cidade, por
    onde circulam, diariamente, mais de um milhão de pessoas e mais de cem mil carros. Cinemas, museus, centro culturais e empresariais, bancos, lazer, edifícios de alta
    tecnologia e as mais sofisticadas estações do ramal metroviário, traduzem sua função
    de referência de Metrópole primeiro mundista.  E, assim, passou a incorporar e ser reconhecida como a "cara" de São Paulo. |