Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

 

TL 047

Angiotomografia Espiral no Estudo das Carótidas.

Carlos J. Feldman, Ricardo L. Coirolo, Maria P.R. Rodrigues, Marco E. Cunha, Carla M. Colares, Wilson M. Almeida.

Instituto de Cardiologia Rio Grande do Sul / Fundação Universitária de Cardiologia / S.I.D.I. - Porto Alegre, RS - Brasil.

 

Fundamento: O número de pacientes com sintomas neurológicos conseqüentes a doença aterosclerótica carotídea mantém-se elevado em todas as estatísticas atuais. A identificação de lesão carotídea é realizada por diversos métodos de imagem e sua valorização depende, muitas vezes, da experiência de quem o faz. A angiotomografia computadorizada espiral consegue em tempo curto e com excelente acurácia avaliar as estruturas vasculares (luz e parede) do pescoço, inclusive das carótidas.

Objetivo: Determinar a possibilidade de demonstrar a característica das lesões carotídeas pela tomografia computadorizada espiral.

Pacientes e Métodos: Foram estudados 75 pacientes no período de janeiro de 95 a dezembro de 96, utilizando equipamento espiral da Elscint (Twin).

O contraste foi introduzido em veia periférica a uma velocidade de 2,5 ml/seg, totalizando 100ml. O tempo total de exame foi de 32 segundos, com sobreposição de cortes de 50%.

As imagens foram reconstruídas por programa angiográfico, multiplanar e em terceira dimensão.

Resultados: Os pacientes não apresentaram qualquer complicação em relação ao método.

Foi possível adquirir imagens de ótimo padrão em todos eles, possibilitando estudar a parede e determinar a composição das placas de ateroma bem como mensurar a área de estenose existente.

Conclusão: Acreditamos que a angiotomografia computadorizada espiral de carótidas é um novo recurso diagnóstico que pode ser uma alternativa importante na decisão terapêutica das lesões destes vasos e no acompanhamento das mesmas após o tratamento instituído.