Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

 

TL 151

Um Modelo Simplificado Para Detecção de Hipertensão Arterial Siatêmica Na Adolescência.

Maurício B. F. Rachid, Jamil Rachid, Nádia B. T. Aoun, Fernando A Baptista e Marli P. Lima.

Disciplina de Biofísica da UNI-RIO.

 

Fundamento Para determinação de hipertensão arterial sistêmica na adolescência é norma a utilização de tabelas do percentil 95 que nem sempre estão disponíveis.

Objeitivo Desenvolver uma equação de regressão para prever hipertensão arterial sistêmica em adolescentes tendo a tabela do percentil 95 como padrão-ouro, confrontando-a com outros critérios.

Delineamento Estudo prospectivo.

Indivíduos Foram avaliados 361 adolescentes de escolas de 2o e 3o graus da cidade do Rio de Janeiro.

Métodos Media da pressão arterial na posição sentada com esfigmomanômetro aneróide,peso, altura , idade e anotado o sexo. Utilização

dos parâmetros PA Sistólica (PAS), Pressão Arterial Diastólica (PAD), Média Aritmética das PAS e PAD ( MdPA ), além da equação de regressão obtida por análise multivariada aplicada à casuística : Y= MdPA/6 - [(Idade/5) + 8,7].

Resultados As áreas sob as curvas ROC para o escore Y, MdPA, PAS e PAD foram,respectivamente, 0,979; 0,944; 0,907 e 0,825, sendo a primeira significativamente maior que as três últimas (p<0,05). Para sensibilidades de 100% , (Y>5,0; MdPA>100 mmHg; PAS>110 mmHg e PAD>70 mmHg), as especificidades foram, respectivamente, 78,6 %; 66,3% ; 28,3% e 26,1% com a especificidade de Y significativamente maior que as demais com p< 0,01 ; 0,001 e 0,001, respectivamente.

Conclusão O modelo matemático proposto constitui alternativa simples de rastreamento inicial da hipertensão arterial sistêmica na infância quando não se dispõe de tabela do precentil 95.