Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

TL 263

Expedito Ribeiro, Lelio A. Silva, Antonia Petrizzo, Enio Buffolo, Mario L. Baptista Fº, Rinaldo Carneiro, James Vetter, Tom Hinohara, Paul Yock, John Simpson.

Hospital Unicor - São Paulo -SP

Objetivo: ACD é uma opção importante no manuseio da doença arterial coronária.Entretanto uma das suas limitações é a reestenose coronária. Os estudos com ultrasom intra-coronário(USIC) mostram que mesmo os bons resultados angiográficos mostram lesões residuais importantes quando analisados pelo USCI. Uma possibilidade é a utilização do USIC associado à aterectomia direcional no sentido de se conseguir lesões residuais mínimas. O catéter utilizado para GDCA é o sistema de USIC acoplado em catéter de aterectomia com guia fixa.

Material e Métodos: Na análise do banco de dados de ACD, verificamos que em um total de 180p submetidos ao procedimento, 7 pacientes(p) foi realizada a GDCA. Sendo que 6p eram do sexo masculino e idade média era de 54,6± 7,7a. O diagnóstico clínico era: AE 3p, Al 3p e após IAM 1p. Os vasos tratados foram para DA 2p e CD 4p. Eram lesões tipo B1 em 5p e do tipo B2 em 2p.

Resultados: O sucesso angiográfico foi conseguido em 6p. Oclusão aguda (OA) ocorreu em 1p sendo necessário cirurgia de RM de emergência. Nesta p não ocorreu infarto agudo do miocardio transluminal. Os p tiveram o seu procedimento guiado por USIC e várias vezes foram necessários cortes direcionados para regiões com placas residuais. A quantidade de tecido aterosclerótico retirado foi em média de 11,2mg. Nesta série inicial não ocorreram óbitos.

Conclusões: Os resultados iniciais sugerem que a GDCA é possível de ser utlizada e os resultados hospitalares iniciais são promissores.