Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

TL 434

Alfonso Barbato, Waldir Salvi, Daniel Pinheiro e Giovani Cerri.

InRad do HC da FMUSP, São Paulo, Brasil.

Objetivo: Nos laboratórios de Ecocardiografia obtem-se boa correlação entre os achados cirúrgicos e os ecográficos. Já à beira do leito, no Pós-Operatório Imediato, são frequentes as discordâncias. Estudar esta disparidade foi o objetivo do presente trabalho.

Casuística e Método: Dividiu-se o estudo em duas fases. Fase I, retrospectiva, onde estudou-se 300 casos e comparou-se os achados Ecocardiográficos com as Hipóteses Clínicas. Fase II, prospectiva, onde estudou-se 44 casos e calculou-se o Valor Estimado Positivo (VEP) ou índice de acerto, entre a suspeita clínica e os achados Ecocardiográficos; considerando-se como Positivo Real, o achado cirúrgico.

Resultados: Na fase I houve concordância entre o Eco e a Clínica nos casos de Isquemia Aguda do Miocárdio, Falência do Ventrículo Esquerdo e Disfunção Aguda de Valvas; e discordância nos Tamponamentos e na Endocardite Infecciosa. Na Fase II houve alto VEP na Falência do Ventrículo Esquerdo e Disfunção Valvar; e baixo índice de acerto no Tamponamento, na Endocardite Infecciosa e nas Próteses.

Conclusão: No Pós-Operatório Imediato as decisões terapêuticas baseadas nos achados ecográficos, devem ser muito cautelosas, nos casos de Tamponamento, Endocardite Infecciosa e Disfunção de Próteses.