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Tema Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia
TL 004Efetividade, custos e riscos das cardioversões elétrica e química da fibrilação atrial, em pacientes com e sem cardiopatia subjacente Edilberto Figueiredo, Angelo A. V. de Paola, pelos Investigadores da SOCESP - Estudo Multicêntrico de Fibrilação Atrial Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo - SOCESP
Fundamentos - A melhor estratégia para a cardioversão (CV) da fibrilação atrial (FA) paroxística ainda não está bem definida e não existem trabalhos na literatura avaliando a relação custo-efetividade dos métodos de cardioversão. Objetivo - Analisar a relação custo-efetividade e os riscos da cardioversão elétrica (CVE) versus química (CVQ) no tratamento da FA paroxística. Delineamento - Estudo multicêntrico prospectivo randomizado Pacientes e métodos - Foram estudados 139 pacientes (pt) com FA paroxística (74 M e 65 F - 21 a 83 anos), sendo 56 com FA isolada e 83 cardiopatas. Em 67 pacientes (grupo E), utilizou-se a estratégia de iniciar o tratamento pela CVE e em 72 pacientes (grupo Q), iniciou-se pela CVQ. Em caso de insucesso do procedimento inicial, era permitida a utilização do outro método. Foram analisados os custos até a reversão ao ritmo sinusal ou desistência de novas tentativas e a efetividade (% de sucesso) das estratégias, utilizando-se o princípio da intenção de tratar. Estudou-se ainda as complicações ocorridas durante as tentativas de CVE e CVQ. Resultados: Em 86 tentativas de CVQ (como 1° ou 2° procedimento) houve 4 complicações graves (com risco de vida), todas em cardiopatas (53 das 86 CVQ). Não houve nenhuma complicação grave em 86 tentativas de CVE.
* Custo médio (R$)/paciente (tabela da AMB); C/E=relação custo-efetividade Conclusões - Na população estudada: 1) A estratégia de iniciar o tratamento pela CVQ apresentou melhor relação custo-efetividade, especialmente nos pacientes com FA isolada. 2) A CVQ tendeu a apresentar maior risco de complicações graves nos pacientes cardiopatas.
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