|
|
Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de CardiologiaTL 006 Correlação entre a Amplitude das Ondas f do Eletrocardiograma de Superfície e Parâmetros Clínicos e Ecocardiográficos em Pacientes com Fibrilação Atrial Paroxística. André G. Rezende, Henrique H. Veloso, Angelo A.V. De Paola, Edilberto Figueiredo, Rosemeyre N.P. Neves, Eulógio E. Martinez Fo. Escola Paulista de Medicina - UNIFESP. São Paulo - SP.
Fundamento: A correlação entre a amplitude das ondas f de fibrilação atrial (FA), ao eletrocardiograma de superfície (ECG), com as características clínicas e achados ecocardiográficos é motivo de controvérsia. Objetivo: Analisar a correlação entre a amplitude das ondas f do ECG de pacientes com FA paroxística e a presença de cardiopatia, idade e diâmetro atrial esquerdo (AE) e fração de ejeção de ventrículo esquerdo (FE) medidos ao ecocardiograma transtorácico (ECO). Pacientes e métodos: Foram analisados 106 ECGs de pacientes com FA, sendo 61 homens, com idades de 25 a 76 anos. Cinqüenta eram portadores de coração normal (CN) e 56 cardiopatas (CP). As ondas f nas 12 derivações foram medidas, sendo consideradas grosseiras (G) aquelas com amplitude maior ou igual a 1 mm e finas (F) as com menos de 1 mm. Foram comparados os grupos F e G quanto à idade, presença de cardiopatia e AE e FE medidos ao ECO. Resultados: Não houve correlação entre a amplitude das ondas f e idade ou FE. Apenas as derivações abaixo citadas apresentaram alguma correlação com o AE e a presença ou não de cardiopatia.
NS: p > 0,05. Testes t de student (Gosset), qui-quadrado e exato de Fisher. Conclusão: 1) A amplitude das ondas f apresentou correlação significante com o diâmetro de AE. 2) Os CP apresentaram ondas f grosseiras significantemente mais freqüentes nas derivações V3 e V4. 3) Não houve correlação entre a idade e FE com a amplitude das ondas f. |