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Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia
TL 057Associação de Cefaléia com Pressão Arterial Aferida em Consultório e por Monitorização Ambulatorial (MAPA) Miguel Gus, Alex G Mello, Ana Luiza M Gleisner, Daniela D Rosa, Maurício Pimentel, Leila B Moreira, Flávio D Fuchs. Unid. de Farmacologia Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre-RS
Fundamentação: Existe uma crença de que cefaléia é um sintoma associado a níveis mais elevados de pressão arterial. Objetivos: Comparar a média pressórica aferida em consultório e por moni-torização ambulatorial(MAPA) em pacientes com e sem história de cefaléia. Delineamento: Estudo transversal Material e Métodos: Pacientes atendidos em ambulatório de referência foram avaliados por 6 medidas de consultório, em 3 consultas, e MAPA de 24 horas. Nos pacientes com circunferência braquial ³ 33 cm utilizou-se manguito largo. Questionou-se em relação a presença ou não de cefaléia. Resultados: Avaliaram-se setenta pacientes, sendo 72,5% do sexo feminino. Trinta e sete (47,4%) tinham história de cefaléia. Idade, sexo e índice de massa corporal não diferiram entre os grupos. As médias das pressões sistólica e diastólica segundo seis medidas de consultório não foram diferentes entre pacientes com ou sem queixa de cefaléia (148/96 e 152/94 mmHg respectivamente). Dos pacientes com pressão arterial ³ 140/90 mmHg a partir das pressões do consultório, 49% tinham queixa de cefaléia, enquanto 78% dos normotensos apresentavam tal queixa(p=0,1). A tabela apresenta os dados relativos à MAPA.
Conclusão: Pacientes com queixa de cefaléia não apresentam médias pressóricas aferidas em consultórios ou por MAPA superiores aos controles sem cefaléia. A prevalência desta queixa não difere entre pacientes com ou sem pressão arterial ³ 140/90 mm Hg. |