Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

 

TL 211

Título: Avaliação da Patência da Mamária Interna Enxertada pelo Ecodoppler com e sem o uso de Dobutamina

José S Abreu,Teresa C Diógenes,José M B Moraes,José E F Barreto,José G Lôbo Filho, José N Paes Jr

Instituição: Prontocárdio de Fortaleza

 

Fundamento: A Mamária Interna Enxertada (MIE) pode apresentar diferentes curvas de velocidade ao Ecodoppler (US) que dependem de múltiplas variáveis, tais como o tempo de enxerto, patência do vaso enxertado ou receptor e modificações da dinâmica cardiovascular.

Objetivo: Avaliação da patência da MIE pelo US em repouso e após Dobutamina (DOBU).

Delineamento: Estudo prospectivo.

Material e Métodos: No período de 03/96 a 12/96 foram realizados exames de 235 Mamárias Internas (MI), sendo 221 MIE e 14 Não Enxertadas (MINE), através do US. Foi calculada a integral da velocidade no tempo para sístole (IVST), diástole (IVDT) e fração diastólica (FD):IVDT/IVDT+IVST. O Ecostress foi realizado em 43 pac c/ MIE e 14 c/ MINE. Angiografia em 22 pac c/ MIE.

Resultados: No grupo I de 14 pac (15 MIE) havia fluxo sistólico e diastólico (provavelmente patentes).Todos fizeram Ecostress e Angio.Em 13 a FD>0,50. A Angio mostrou patência total em 13 e oclusão <70% em 2. No grupo II havia 14 pac s/ fluxo ao doppler ou c/ fluxo apenas sistólico (provavelmente ocluídos). 7 fizeram Angio-MIE e 3 Ecostress. A oclusão confirmou-se em 6 que fizeram Angio. O grupo III era composto de 14 pac normais.

Conclusão: O US permite avaliação não invasiva da patência da MIE. A manutenção ou aumento da FD em níveis>0,50 após Ecostress com DOBU é estatísticamente significante para demonstrar patência e ausência de estenose da MIE.