Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

TL 235

VinícioE. Soares, Ana S. Soares, Angelo Mazzeo, Felipe Saddy, Maria de Lourdes Carvalho, Nazareth Rocha.

Unidade Coronária - Hospital Municipal Miguel Couto - Rio de Janeiro

Fundamentos: Pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) inelegíveis para terapia trombolítica apresentam alta mortalidade à curto prazo (de 19 a 24%). Apenas um terço dos pacientes com IAM recebem terapia trombolítica (LANGE, Richard A.; HILLIS, David. Thrombolysis: the preferred treatment. New Engl. J. Med., v. 335, n. 17, p. 1311:12, 1996).

Objetivos: Avaliar: de modo comparativo a mortalidade hospitalar de pacientes com IAM inelegíveis em relação aos pacientes elegíveis para trombólise, a mortalidade hospitalar no IAM e o percentual de pacientes inelegíveis para terapia trombolítica.

Casuística e Métodos: De modo retrospectivo estudamos 301 pacientes com IAM, entre os quais 149 submetidos a tratamento com estreptoquinase e 152 considerados inelegíveis para trombólise (apresentação tardia, contra-indicações, sem supradesnível de ST). Empregamos no tratamento estatístico a determinação do erro padrão de percentagem (s(p)), o cálculo do intervalo de confiança de 95% (IC) e a comparação entre duas proporções.

Resultados: São apresentados nos gráficos que se seguem.

Conclusões: Verificamos maior mortalidadade em pacientes inelegíveis para terapia trombolítica em relação aos pacientes que receberam esta terapia. A taxa de 19,7% está de acordo com dados da literatura. Uma maior proporção de pacientes com IAM em nosso estudo, quando comparada a relatada por Lange e Hillis, recebeu terapia trombolítica.