Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

 

TL 248

Uso do Desfibrilador Externo Automático na Parada Cardiorespiratória fora do Hospital. Comparação entre a atuação do Pessoal Médico e de Enfermagem e Leigos no uso de Unidade Geradora de Treinamento.

Ana Inês C. Santos, Lutgarde M. S. Vanheusden, Fernando E. S. Cruz Filho, Silvia H. Boghossian, Evandro T. Mesquita, Denilson C Albuquerque.

Hospital Pró-Cardíaco - Universidade Estadual do Rio de Janeiro - RJ

 

Fundamento: em indivíduos com parada cardiorespiratória fora do hospital (PCRFH) a desfibrilação cardíaca precoce é a estratégia mais importante no estabelecimento da "corrente da sobrevivência".

Objetivo: Comparar e avaliar a atuação de profissionais da área da saúde e leigos na utilização de um modelo de treinamento de desfibrilador externo automático (DEA) equipado com viva-voz e algoritmo de detecção de eventos arrítmicos.

Delineamento: Estudo prospectivo.

Métodos: um DEA capaz de identificar automaticamente eventos arritmicos e sugerir a liberação de choque para desfibrilação ou orientação quanto a manobras de compressão torácica e respiração foi utilizado. Durante episódio simulado de PCRFH a unidade DEA foi utilizada por 30 profissionais da área de saúde (médicos e enfermeiros - grupo 1) e por 30 leigos (grupo 2).

Resultados: Um choque foi sugerido pelo DEA e liberado pelos 60 participantes, considerados "primeiros atuantes".

Resposta correta dos atuantes G1 G2

Acesso as vias aéreas - 28/30 26/30

Colocação de pás-eletrodos- 30/30 28/30

Afastar do pt antes do choque- 29/30 29/30

D -t aparelho ligado-choque - 25 + 8 s 28 + 10 s

D -t choque < 30 s - 30/30 28/30

D -t choque > 30 s - 0/30 2/30 ( p = ns)

Conclusão: A atuação de médicos/enfermeiros foi semelhante a da população leiga previamente treinada. Os erros mais comuns incluiram o não cumprimento de manobras de acesso às vias aéreas e a colocação das pás eletrodos.