Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

TL 265

Wilson Alfaia , Wilson Pimentel, Ricardo Coloma, Stoessel Figueiredo, Jorge Büchler, Egas Armelin.

Hospital da Beneficência Portuguesa, São Paulo

Objetivo: Avaliar através do ultra-som intracoronário (USI) os resultados dos implantes de Stents (ST) com a técnica de hiperdilatação (TH).

Material e métodos: Cinqüenta e cinco implante utilizando a TH foram analisados através do USI. Os ST foram do tubular (STT) (fenestrados ou em malha) em 63,6% e nos demais do tipo "coil" (STC). A TH constou no uso de balões (B) não-complacentes e atingindo pressões ³ 15 atm. O USI foi o CVIS (Cardiovascular Imaging Systems, INC) com cateter Microview de 30 MHz com transdutor rotatório, obtendo imagens contínuas em tempo real. Em todos os casos foi realizada a angiografia quantitativa (AQ).

Resultados: Após a TH a AQ mostrou lesões residuais £ 20% em 100% dos P. E, as imagens da USI foram assim distribuídas:

Simetria Aposição Homogênea Prolápso tecido Área "ótima"

STT (%) 75 80 9 75

STC (%) 70 75 50 70

p NS NS <0,5 NS

Nos P com USI após a TH evidenciando resultados sub-ótimos, em todos se realizou novas intervenções com TH (maior nº de dilatações ou B maiores).

Conclusão: Após o implante dos ST com TH o USI detectou resultados sub-ótimos em 25%(STT) e 30%(STC), sendo necessária a otimização com repetição da TH. Não houve diferenças significativas pelo USI quando da utilização de STT ou STC, a exceção de maior prolapso de tecido no STC.