Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

 

TL 311

Relação entre o polimorfismo I/D da enzima de conversão da angiotensina I e a massa do ventrículo esquerdo em pacientes com a doença arterial coronariana .

Jairo Rays; José E. Krieger; Whady Hueb; Dalia Ballas; Carla Otero;Giovani Belotti; Fulvio Pileggi.

Instituto do Coracão - São Paulo - Brasil.

 

O polimorfismo da enzima de conversão da angiotensina(pECA) está associado aos níveis séricos da enzima e estudos recentes sugerem ser um fator de risco da hipertrofia ventricular esquerda(HVE).

Objetivo: Estudar a relação entre o polimorfismo I/D da ECA e a massa do ventrículo esquerdo(MVE) em indivíduos com doença arterial coronariana(DAC).

Material e métodos: 61 pacientes com DAC, 15(24.5%) dos quais normotensos e 46(75.4%), hipertensos. O pECA foi tipado através de reação de polimerase em cadeia. A massa do VE foi analisada por ecocardiografia e HVE foi definida como MVE >135g/m2 e 110g/m2 para homens e mulheres respectivamente.

Resultados: A média da MVE foi 100±4g/m2 e 119 ± 4g/m2 para pacientes sem e com HAS, respectivamente(p=0.006).Nos indivíduos com os genótipos DD, a média da MVE foi 113.5 ± 32g/m2 e, nos demais(DI ou II),foi de 116 ± 28g/m2 (p= 0.75).A MVE não apresentou correlação significante com a idade e com o índice de massa corpórea(p=0.88, e p=0.16 respectivamente).A relação entre o pECA e HAS não foi significante(p=0.33).

sem HVE com HVE total p# sem HVE com HVE total p#
DD 19 11 30 0.19 NT 14 1 15 0.03
DI 14 15 29 HAS 30 16 46
II 1 1 2 # Teste de Qui-quadrado NT: Normotenso

Conclusão: Nesta população com DAC,a HAS está significantemente associada à massa do VE ,contudo não houve relação entre a MVE e o pECA.