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Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia
TL 316
Reações da fase aguda do soro na doença coronariana obstrutiva.
Yoná A. Francisco, Mauro S S Carvalho, Jairo Rays, Lucila M Araki , Neusa Forti ,
Sérgio D. Giannini
Instituto do Coração - HCFMUSP
Fundamento : dados da literatura são imprecisos quanto a associação das
reações de fase aguda e doença coronariana obstrutiva.
Objetivo: verificar a relação entre obstrução coronariana e algumas reações
sorológicas da fase aguda .
Método:consecutivamente por ocasião do primeiro cateterismo de 62 homens (57,9
anos ± 7,45) e 56 mulhees (59 anos ± 8,32) foram determinados os valores séricos (mg/dL) de
mucoproteínas (MP) em todos os pacientes, alfa-glicoproteína ácida (AG) em 59 e
proteína C reativa (PRC) em 56. Para análise foram separados pacientes com doença
arterial coronariana obstrutiva (OBST) (n=67) e com coronárias normais ou irregularidades
(CTR) (n=51). Comparações foram feitas por teste t (não pareado) e por frequência de
desvios em relação aos valores máximos de cada variável (teste dec
2).
Resultado: a) MP 1) O grupo OBST apresentou média maior que o CTR (5,37 ± 1,16 vs 4,85 ± 1,16;
p=0,014). 2) Houve diferença significativa apenas no sexo feminino (5,37 ± 1,10 vs 4,82 ± 0,87;
p=0,046). 3) Valores = 5,0 foram mais frequentes no grupo
OBST (c 2=3,940; p=0,047) mas não houve diferença
significativa para homens e mulheres separadamente. b) AG não houve diferença
entre médias de OBST e CTR (98,6 ± 27,4 vs 100,8 ± 32; p=0,784) nem quanto a frequência de desvios. c) PRC
não houve diferença significativa quanto à frequência de desvios nos dois grupos (OBST
26,7% vs 30,3). d) Confronto entre valores de MP e AG em 56 pacientes foi significativa
(p=0,777).
Conclusão: Dentre as reações da fase aguda, apenas a MP se associou com a
doença coronariana obstrutiva.
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