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Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia
TL 332
Resultados Iniciais do Implante do Stent Freedom-Force
Carlos A. M. Gottschall, Cláudio A. Moraes, Flávio C. Leboute, Vasco M. Miler,
Marcos Ito.
Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul/FUC. Porto Alegre RS
Objetivos: Estudar os resultados imediatos, complicações, seguimento e
resultados tardios numa coorte longitudinal não selecionada de pacientes(P)
submetidos a implante de stent Freedom-Force.
Casuística: De maio de 1996 a março de 1997, 60 P, 35 homens e 25 mulheres com
idades de 30 a 80 anos, foram submetidos à implante de 60 stents Freedom-Force sendo 16
com indicação de urgência Os vasos tratados foram ADA:37, ACD:16, ACX:2, PSDA:2,
PSCD:1, PSCX:2. Os tipos de lesões foram: A:5, B1:26, B2:18, C:11.
Métodos: Os stents foram colocados pela técnica de Judkins, através de sistema
de rápida troca, liberados com 9 ATM e fixados com balão complacente, expandido a 16
ATM, por um minuto, selecionado de acordo com o diâmetro do vaso na proporção de
1,1/1,0. As extensões dos stents em mm foram: 12 (4P), 16 (23P), 18 (5P), 20 (8P), 22
(13P), 24 (2P), 26 (1P), 30 (3P), 36 (1P). Considerou-se ótima liberação do stent a
ausência de dissecção ou trombo, de estenose residual na extensão do mesmo ou em uma
de suas extremidades, fazendo-se a quantificação por angiografia. Como rotina, os
pacientes foram mantidos com AAS, Ticlopidina e Nifedipina. Nos casos de implante
considerado subótimo, os P eram mantidos com heparina e cumarínicos pelo tempo
necessário. O prazo para controle angiográfico foi de 4 a 6 meses após o implante do
stent.
Resultados: Em 52P (88%) alcançou-se resultado primário ótimo. Em dois casos de
perda e um de mau posicionamento do stent (não montado) conseguiu-se dilatação adequada
da coronária por balão. Três casos de trombose subaguda (um em ponte de safena) foram
redilatados com balão, tendo bom resultado imediato. Um P com liberação subótima teve
trombose aguda do stent (DA) seguida de óbito nas primeiras 24 horas. Quatro das
complicações citadas ocorreram nos primeiros trinta casos de uso deste stent (três em
não montado) e apenas duas ocorreram nos últimos vinte e nove implantes. Dos 14P
assintomáticos já revisados aos seis meses após o implante, 2P (14,3,%) mostraram
reestenose>50%.
Conclusões: Conclui-se que o stent Freedom-Force apresenta: 1) boa praticidade; 2)
descontando-se a curva de aprendizado, pequeno número de complicações; 3) aceitável
índice de reestenose aos seis meses.
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