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Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia
TL 372
Comportamento Ventilatório durante Teste de Esforço Máximo e Sub-máximo em
Pacientes com Insuficiência Cardíaca.
Guilherme V Guimarães, Edimar A Bocchi, Mauricio Wajngarten, Luzimar Teixeira,
Antônio C P Barreto, Giovanni Bellotti
Instituto do Coração-HCFMUSP e Centro de Práticas Esportivas da USP
Fundamento: O teste de esforço máximo, o teste de caminhada de seis minutos
usando a escala de Borg e o teste de caminhada de seis minutos espontânea são usados
para avaliação da capacidade física em pacientes com insuficiência cardíaca.
Entretanto, as respostas ventilatórias não são bem descritas.
Objetivo: Estudar a relação entre as respostas respiratórias durante os teste
máximo e submáximo.
População: Foram estudados 12 pacientes, idade média de 45±
12 anos, com indicação de transplante cardíaco devido a insuficiência cardíaca à
miocardiopatia dilatada idiopática (10 pacientes) e miocardiopatia isquêmica (2
pacientes) em classe funcional III (NYHA), sexo masculino (10 pacientes). A FEVE foi de
23±7% (MUGA).
Métodos: Para cada paciente, determinou-se durante teste de esforço máximo
(usando Protocolo de Nauhgton modificado) (Max), teste de caminhada de seis minutos usando
a escala de Borg (B-6) e teste de caminhada de seis minutos espontânea (6) ambos
com controle manual da velocidade pelos pacientes: o consumo de oxigênio (VO2
pico em ml.kg-1.min-1), equivalente ventilatório de oxigênio
(VE/VO2), inclinação da reta entre ventilação e a produção de dióxido de
carbono (Slope VE/VCO2), distância caminhada (em m) e a porcentagem do VO2
pico.
Resultados: (p < 0,05 *,+,+)
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VO2pico |
VE/VO2 |
%VO2pico |
Slope |
Distância |
Max |
15.4±8*,+ |
53±10 |
100%*,+ |
44±9 |
733±147*,+ |
B-6 |
9.8±2*,+ |
43±7 |
60±0.12*,+ |
41±10 |
332±66*,+ |
6 |
13.3±2+,+ |
50±10 |
90±10+,+ |
43±9 |
470±48+,+ |
Conclusão: Independente do protocolo usado, a ventilação pulmonar determinada
pelo valor do Slope VE/VCO2 foi similar entre os protocolos. O Slope VE/VCO2
poderá ser aplicado como um índice objetivo da capacidade física para evolução de
pacientes com insuficiência cardíaca.
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