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Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia
TL 388
Uso do Stent Coronário na Angina Instável
José A. Boechat; Júlio C. M. Andréa; Hélio R. Figueira; Vinicio E. Soares;
Ricardo M. Francisco; Ricardo Corvisier.
Clínica São Vicente - Rio de Janeiro/ RJ
Fundamentos: A angioplastia coronária na angina instável(AI) está associada a
boa evolução hospitalar. O stent coronário na AI pode estar associado a um maior
número de complicações devido à presença de trombo intracoronário. O objetivo deste
estudo é avaliar a evolução hospitalar dos pacientes submetidos a implante de stent
para tratamento da AI.
Pacientes e métodos: De junho de 1994 a fevereiro de 1997, 64 stents foram
implantados em 60 pacientes(pac). Dados clínicos e angiográficos dos pac., e
indicações dos stents são apresentados nas tabelas abaixo. Todos foram tratados com
heparina IV por 24 horas, ticlopidina 500mg/d, e AAS 200 mg/dia. Os primeiros 18 pac
receberam warfarin por 30 dias.
Tabela I - Características Clínicas Tabela II - Indicações stent
| Idades(anos) |
62 ± 11 |
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Reestenose |
7 (12%) |
| Homens |
28 (47%) |
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"bail out" |
11 (18%) |
| IM prévio |
19 (32%) |
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"De novo" |
42 (70%) |
| ATC prévia |
12 (20%) |
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Sucesso procedimento |
58 (96,7%) |
| Tabagismo |
18 (43%) |
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| Hipertensão arterial |
33 (55%) |
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Tabela III - Stents |
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| Hipercolesterolemia |
26 (43%) |
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GR I |
15 (23,4%) |
| Diabetes (história) |
7 (12%) |
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GR II |
5 (7,8%) |
| RM prévia |
9 (15%) |
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Palmaz-Schatz |
9 (14%) |
| Extensão doença |
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Multilink |
12 (18,7%) |
| 1-vaso |
32 (53%) |
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Wallstent |
4 (6,5%) |
| 2-vasos |
16 (27%) |
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NIR |
15 (23,4%) |
| 3-vasos |
12 (20%) |
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XT Bard |
1 (1,5%) |
| Vaso tratado |
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Cordis |
3 (4,7%) |
| DA |
40 (66,7%) |
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| Cx |
10 (16,7%) |
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Tabela IV - Lesões |
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| CD |
8 (13,3%) |
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B1 |
20 (33,3%) |
| TCE |
2 (3,3%) |
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B2 |
27 (45%) |
| Ponte saf |
2 (3,3%) |
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C |
13 (21,7%) |
Resultados: Houve sucesso do procedimento em 96,7%(58/60) e sucesso clínico em
86,6%(52/60). A mortalidade intra-hospitalar foi de 5%(pac com angina pós-infarto),
infarto do miocárdio em 8%(5/60), e cirurgia de emergência em 0%.
Conclusões: O stent coronário no tratamento da angina instável é efetivo, com
alta taxa de sucesso, e com evolução clínica satisfatória.
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