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Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia
TL 405
Evolução tardia de coronariopatas multiarteriais submetidos à angiplastia (ATC) de
uma única artéria.
Oscar Bittencourt L Neto, Ricardo L Monteiro, Elise S Santos, Maurício L Prudente,
José A Mangione, Siguemituzo Arie.
R.B. S. Portuguesa de Beneficência - São Paulo SP
Fundamento: Ë necessário ou não revascularização completa no
multiarterial?
Objetivo: Avaliar evolução clínica tardia de pacientes
multiarteriais submetidos à ATC de um único vaso (artéria relacionada ao evento
isquêmico).
Material e métodos: Foram incluídos 127 pacientes que apresentavam
coronariografia com lesão > 80% em um vaso, passível de ATC e outras artérias com
lesão de 50-70%; lesão > 70% em artérias de menor importância; lesão de 100% em
artérias que irrigam miocárdio fibroso, no período de jan/86 a mai/90. Avaliamos
clinicamente, em 7~11anos, 82 pacientes dando ênfase aos eventos isquêmicos (angina e
infarto), necessidade de revascularização cirúrgica (RM)ou percutânea e mortalidade.
Resultados: Dos 82 pacientes com "folow up" completo, 59.7%
eram assintomáticos, 35.2% foram revascularizados e 27,9% obituaram(20,6%
cardíacos e 7,3% não cardíacos). Pacientes com RM prévia 38,8% evoluíram
assintomáticos, 22,2% com angina, 38,8% foram submetidos a nova intervenção(11,1% ATC e
7,7% RM) e 27,7% de óbitos cardíacos ; no o grupo sem RM prévia evoluiu 65,6%
assintomáticos, 9,3% com angina , 34.3% submetidos a nova intervenção(12,5% ATC e 21,8%
RM) e 10,9% de óbitos cardíacos.
Conclusão: Esse enfoque terapêutico sugere ser uma boa opção para
este grupo de pacientes devido a sobrevida livre de eventos cardïacos no decorrer destes
11 anos. Entretanto, os pacientes com RM prévio apresentaram maior índice de eventos e
óbitos cardíacos sugerindo talvez a necessidade de revascularização completa ,
intervindo mesmo até em artérias que irrigam zona fibrótica, podendo elas tornam-se
fontes futuras de colaterais(conforme literatura)..
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