Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

 

TL 436

Estudo das Complicações no Pós-Operatório Imediato (P.O.I.) de Cirurgia Cardíaca, pelo Ecocardiograma Transesofágico (ETE).

Waldir Salvi, José P. da Silva, Daniel Pinheiro, Alfonso Barbato.

InRad do HC da FMUSP, São Paulo, Brasil.

 

Objetivo: Avaliar os achados do Eco Transesofágico nas complicações no Pós-Operatório Imediato, que levaram à re-intervenção cirúrgica ou que tiveram êxito letal.

Casuística: Foram estudados 11 pacientes, sendo 09 nos primeiros 10 dias de Pós-Operatório Imediato e 02 pacientes antes de 60 dias de Pós-Operatório. As indicações mais frequentes do Eco Transesofágico foram: a) 04 casos de insuficiência cardíaca refratária; 03 casos de disfunções agudas de próteses valvares e c) 02 casos de complicações após correção de patologias da aorta.

Resultados: A) Os casos de insuficiência cardíaca refratária ocorreram em pacientes com revascularização do miocárdio. Nestes , as alterações ecocardiográficas foram: discinesia segmentar e disfunção valvar mitral aguda por rutura de músculo papilar. Avaliou-se ainda 02 pacientes com Comunicação Inter-Ventricular pós-infarto, constatadas ao eco transtorácico, com re-intervenção cirúrgica imediata.

B) Nas disfunções agudas de próteses biológicas a alteração ecocardiográfica mais frequente foi a endocardite infecciosa, enquanto nas metálicas foi a trombose.

C) Nas cirurgias da aorta as complicações mais frequentes foram os processos infecciosos com deiscência de sutura.

Os autores mostram ainda, sua experiência em transplante heterotópico, em 02 pacientes, que evoluiram com trombose maciça do ventrículo esquerdo nativo e episódios de acidente vascular cerebral.