Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia

 

TL 440

Alterações nas Concentrações Plasmáticas, Eritrocitárias e Urinárias de Magnésio após um Teste de Esforço Máximo.

Enrique Krantz, Daniel Volquind, Jarbas Oliveira, Ricardo Ramos, Gledison Gastaldo, Alcides J Zago.

Serviço de Cardiologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, RS.

 

Fundamento: As alterações da homeostase do magnésio ( Mg ) durante e após um exercício físico máximo ainda não estão elucidadas.Os dados da literatura são inconsistente devido a diferenças de delineamentos experimentais, na metodologia e nas condições ambientais dos diversos estudos realizados.

Objetivo: Analisar as alterações do magnésio plasmático,eritrocitário,no sangue total e urinário após um teste de esforço máximo em cicloergômetro.

Delineamento: Trata-se de um estudo observacional.

Pacientes: Sete voluntários hígidos do sexo masculino com idade entre 27 e 32 anos ( média = 28,29 ± 2,43 ).

Método:Os voluntários foram submetidos a teste de esforço máximo em cicloergômetro ( protocolo balke ) .Foram coletadas amostras de sangue em repouso e no pico do exercício máximo .Amostras de urina foram coletadas logo antes do exercício e na primeira micção após o mesmo. As dosagens de magnésio foram realizadas pela técnica de espectrometria de absorção atômica.

Resultados:

  Repouso Esforço Maximo p
Hematócrito ( % ) 41,42 ± 1,7 45,53 ± 1,99 < 0,05
Mg sangue total ( mg/dl) 2,91 ± 0,29 3,02 ± 0,34 < 0,05
Mg plasmático ( mg/dl ) 2,23 ± 0,21 2,31 ± 0,3 NS
Mg eritrocitário ( mg/dl ) 3,89 ± 0,69 3,88 ± 0,75 NS
  Observado Esperado p
Mg plasmático no esforço máximo 2,23 ± 0,21 2,73 ± 0,36 < 0,05
  Repouso Pós-esforço p
Mg urinario ( mg/g creatinina ) 67,17 ± 23,51 80,61 ± 30,69 NS

Conclusão:Houve uma diminuição significativa do conteúdo plasmático total de magnésio no pico do exercício máximo.