|
|
Temas Livres do LIII Congresso Brasileiro de Cardiologia
TL 473Riscos relacionados à exposição radiológica de pacientes submetidos à Ablação Intracavitária por Radiofrequência. Ana Paula do L. Palácio, Sônia Schultzer, Glaucia V. de M. Freire, Márcia M. V. Tosi, Regina B. Medeiros, Angelo A. V. de Paola. Setor de Eletrofisiologia Clínica, Disciplina de Cardiologia, Escola Paulista de Medicina - UNIFESP - São Paulo - SP.
Fundamento: A ablação por Radiofrequência (RF) é um dos métodos mais efetivos e seguros, principalmente no tratamento de Taquicardias Supraventriculares. Como a manipulação do cateter é guiada por via radioscópica, em procedimentos complexos ou ainda que por aprendizado, o tempo de fluoroscopia pode ser muito elevado, com aumento do risco de indução de malignidade de 0.1% por hora extra de procedimento. Objetivo: Correlacionar o tempo de fluoroscopia durante procedimentos de ablação por RF ao risco de indução de malignidade em pacientes submetidos a este procedimento. Material e método: Utilizou-se para este trabalho o equipamento Siemens - Angioskop D, com gerador Polydoros 80, trifásico, com alta tensão. Foram avaliados 25 casos de ablação intracavitária por cateter de Taquicardias Supraventriculares, sendo elas : Dupla Via Nodal (DVN) - 05, Flutter Atrial - 05, e Síndrome de Wolf-Parkinson-White (Sd. WPW) - 15. Observou-se o tempo médio de exame, tempo médio de fluoroscopia e a variação da técnica para as taquicardias acima citadas. Utilizou-se fluoroscopia contínua. Resultados: A média dos dados obtidos foram agrupados na tabela abaixo, onde TME é o tempo médio de exame e TMF é o tempo médio de fluoroscopia.
Conclusão: 1) O tempo médio de fluoroscopia foi elevado em todos os procedimentos, levando a um aumento no risco de malignidade do paciente. 2)O aumento do risco está relacionado com a experiência do operador e ao conhecimento de técnicas que reduzam a exposição radiológica do paciente. |