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Intervenção ou não intervenção, Stent ou não-Stent,
visão do médico assistente.
Inicialmente a angioplastia coronária restringia-se a
revascularização de portadores de angina estável, o que perdurou até os
meados da década de 80. Com o passar do tempo, ampliou-se as indicações ,
abrangendo as síndromes coronarianas agudas e a isquemia miocárdica
silenciosa. Á abordagem da cardiopatia isquêmica estável com angioplastia com
balão mostrou sucesso elevado ( 91 a 92% ) e com complicações maiores como
morte, infarto e cirurgia de emergência com incidência reduzida.
Posteriormente demostrou-se o benefício da angioplastia x tratamento clínico,
no que se refere a morbidade contanto não mostrando superioridade em relação
a mortalidade em pacientes univasculares. Em relação a pacientes
multivasculares, vários estudos foram realizados porém, com critérios de
inclusão diferentes, e demonstraram que os pacientes portadores de doença
multivascular e isquemia significativa, candidatos tanto à angioplastia como à
cirurgia, é indiferente à escolha do tratamento, porque, de qualquer maneira
não influencia a sobrevida livre de infartos, tanto na fase hospitalar como
tardia (1 a 5 anos ). Em multivasculares e biarteriais com envolvimento da
artéria descendente anterior proximal e com disfunção de ventrículo esquerdo
e lesões de tronco da coronária esquerda, são os que mais se beneficiaram com
tratamento cirúrgico. No grupo de pacientes diabéticos e mulheres com lesões
multiarterias, a cirurgia pode proporcionar uma sobrevida maior tardiamente,
portanto, deve ser considerada com maior ênfase. O impecilho inicialmente em
relação a revascularização percutânea era devido as altas taxas de
reestenose que chegava a uma média de 35%.
Com a introdução das endopróteses ( Stents ) demonstrou-se
desde o início resultados superiores ao balão isoladamente ( estudos STRESS e
BENESTENT ). À seguir a estratégia de liberação ótima ( BENESTENT II ), as
novas endoprótese, melhores estratégias para o uso de anticoagulantes e
antiagregantes plaquetários, surgimento dos inibidores da glicoproteína IIb/IIIa,
com seus respectivos estudos, vieram a demostratar resultados superiores aos
obtidos inicialmente somente com angioplastia com balão.
REFERÊNCIA:
- Bredlau CE, Roubin GS, Leingruber PP et al. In- hospital morbidity and
mortality in patients undergoing elective coronary angioplasty. Circulation
72:1044, 1985.
- Hartzler G. Complex coronary angioplasty: Multivessel/ multilession
dilatation. In Ischinger T ( ed ): Practice of coronary angioplasty. New
York, Springer Verlang, pp 250-267,1996.
- Parisi A, Folland E, Hartigan P. A comparasion of angioplasty with medical
therapy in the tratamento of single-vessel coronary artery disease. New Engl
J Med 1992;326:10-6.
- Roger WJ, Bourassa MG, Andrews TC, et al. A Symptomatic Cardiac Isquemia
Pilot ( ACIP ) Study: outcome at one years for patients with asymptomatic
cardiac ischemia randomized to medical therapy or revascularization. J Am
Coll Cardioll 1995;26:594-605.
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