|
Congressos
Normatização dos Congressos da Sociedade Brasileira de Cardiologia
Grade do Congresso:
Até o Congresso de 1999 em Recife existiam os chamados "Cursos
Pré-Congresso", que eram realizados no domingo. A partir de 2000, estes
cursos deixaram de existir, tendo sido substituídos por atividades
denominadas "Atualizações Curriculares", que se desenvolvem todos
os dias do Congresso (de domingo a 4a feira) sempre pela manhã,
entre 8:00 e 10:00 h. Com isso, as atividades do Congresso passaram a ser
uniformes durante todos os dias, contemplando a programação científica as
seguintes outras atividades: a) Sessões de "Como eu faço" e
"Controvérsias", realizadas todos os dias entre 8:00 e 8:50 h.; b)
Sessões de "Conferências", realizadas todos os dias entre 9:00 e
10:00 h.; c) Sessões de "Temas-livres", que permanecem entre 10:30
e 12:20 h., agora também no domingo. Por conta do aumento no número de salas
disponíveis, principalmente com a utilização do domingo, optamos por
apresentação somente oral no Congresso do Rio, decisão esta que poderá ou
não ser mantida em Congressos futuros; d) Sessões de "Mesas
Redondas", realizadas entre 14:30 e 16:20 h. Note que aqui estão
incorporadas sessões como "Atualização", "Diretriz",
etc., todas com formato de mesas-redondas; e) No final da tarde, entre 17:00 e
18:30 h., ocorrem as sessões de "Colóquios", ponto alto do
Congresso no entender de muitos, pois estas atividades são totalmente
interativas, sem apresentação de diapositivos, fazendo com que a platéia
debata com os painelistas, no sentido de discutirem em profundidade os temas
apresentados durante as sessões antecedentes.
Note que no domingo não há colóquios, face à necessidade de as
atividades científicas terminarem mais cedo (16:30 h.), afim de haver tempo
hábil para as pessoas se prepararem para a Abertura do Congresso.
Na 4a feira, por sua vez, há um "afunilamento" no
final da tarde, pois muitos congressistas se retiram neste período. Existe
uma sugestão no sentido de que este "afunilamento" ocorra já logo
após o almoço, a partir das mesas redondas. Lembramos que as sessões de
Colóquios, ao final da tarde, no RJ, estavam com platéias acima do esperado
para o horário.
Durante o desenvolvimento das atividades anteriormente descritas, é
absolutamente proibido qualquer outra atividade científica nas dependências
do centro de convenções.
Apesar da grade permanecer constante, o horário de início/término poderá
ser alterado por conta de condições locais.
Dos convidados (palestrantes)
A partir da grade acima descrita, 70% a 80% das atividades devem ser
preenchidas a partir de sugestões advindas dos Departamentos, Comitês e
Regionais, através dos seus Presidentes, membros da Comissão Científica
Permanente. Os 20-30% restantes devem ser preenchidos pela Comissão Executiva
da Programação Científica (CEPC), e pela própria Diretoria, que deve
encaminhar eventuais sugestões via CEPC. Este espaço deve priorizar
atividades não preenchidas pelas sugestões dos Departamentos e Comitês.
O espaço de cada Departamento e Comitê dentro da Programação Científica
deve ser proporcional ao número de sócios de cada um, e também ao número
de temas-livres enviados pelos seus sócios ao Congresso da SBC nos últimos
três anos.
A proporção de sócios de cada Regional a participar como palestrante na
Programação Científica, deve levar em conta o número global de sócios da
Regional, o número de temas-livres que esta Regional enviou ao Congresso nos
últimos 3 anos, e o número de médicos com Título de Especialista naquela
Regional.
Nenhum palestrante deve ter mais de duas participações no Congresso, não
se considerando participação, para tal finalidade, Presidência de
Conferência, Coordenação de mesas de temas-livres, e participações em
Simpósios Satélites.
Se cardiologista, o palestrante deverá necessariamente ser sócio quite da
SBC, com exceção dos convidados estrangeiros.
Os palestrantes que faltarem ao Congresso sem justificativa não deverão
ser convidados a participar do mesmo por 3 anos consecutivos.
O total de palestrantes estrangeiros patrocinados pelo Congresso não
deverá ultrapassar 16, sendo um indicado por cada Departamento, e os
restantes pela CEPC. Estes palestrantes deverão ter, pelo menos, duas
participações no Congresso. Convidados sul-americanos não são
considerados estrangeiros para a finalidade anteriormente descrita, já que
seus custos são similares aos dos nacionais. Convidados estrangeiros já com
patrocínio poderão ser incorporados à programação científica do
Congresso, desde que apresentem currículos compatíveis.
Número de participantes por atividades: atualização curricular 3 + 1
coordenador; como eu faço e controvérsias 2 + 1 coordenador; conferência 1
+ 1 presidente; temas livres 2 coordenadores; mesa redonda 4 + 1 coordenador;
colóquio 4 + 1 coordenador.
Dos temas-livres
A Comissão Nacional Julgadora de Temas-Livres terá um número variável,
de acordo com o número de trabalhos recebido em cada tópico. Este número
será calculado de modo a que cada julgador receba 20 resumos para opinar, de
maneira cega (sem identificação).
Todos os membros da Comissão Jugadora deverão estar inclusos em outra(s)
atividade(s) científica do congresso.
O julgador não deve ser autor ou co-autor de trabalhos por êle julgados.
O julgador que não encaminhar a grade de julgamento dentro do prazo
determinado, e não justificar tal ato, deverá ficar 3 anos consecutivos sem
ser convidado a participar do Congresso da SBC.
Cada tema-livre receberá notas em quatro quesitos, como já tradicional, e
será julgado por 4 componentes da Comissão. Assim sendo, a avaliação final
de cada trabalho resultará da média de 16 notas, tornando a chance de erro
muito remota.
Afim de aumentar ainda mais a margem de segurança, se algum tema-livre
receber notas disparatadas, entendendo-se aqui uma diferença >7 nas notas
de diferentes julgadores, êle deverá ser avaliado em separado pela CEPC.
Os trabalhos selecionados para apresentação no Congresso serão aqueles
que obtiverem as maiores médias em cada um dos tópicos. A proporção de
cada tópico levará em conta o número de trabalhos avaliado em cada um
deles, naquele Congresso em particular.
O 1o autor de tema-livre aprovado que não comparecer para
apresentá-lo, não enviar representante ou não justificar a ausência, não
poderá ser 1o autor em temas-livres durante 3 anos consecutivos.
Os 20 trabalhos que obtiverem as maiores notas estarão automaticamente
concorrendo a um dos três prêmios de melhores trabalhos do Congresso, após
julgamento por Comissão criada especialmente para esta finalidade.
A Comissão acima referida será formada por cardiologistas de renome,
dentre os incluídos na programação científica do Congresso, não havendo
portanto custos adicionais com os mesmos. Cabe à CEPC a indicação do
Coordenador da Comissão, o qual deverá indicar os outros integrantes, que
deverão ser aprovados pela CEPC.
O primeiro colocado receberá o diploma correspondente, onde constará,
entre outros dizeres, "Prêmio Dante Pazzanese". Os dois outros
classificados receberão, respectivamente, diplomas de 2o e 3o
colocados. Dependendo da disponibilidade do Congresso, poderá ou não haver
premiação adicional em espécie ou correspondente (viagem para congresso no
exterior, p.ex.).
Em hipótese alguma será permitida qualquer alteração em trabalho enviado
à Central de Eventos (autores, texto, etc).
Tempo para cada tema livre: 10 minutos para apresentação e 3 minutos para
discussão.
Dos Simpósios Satélites
Os cardiologistas participantes dos Simpósios Satélites deverão ser
sócios quites da SBC
Os palestrantes e coordenadores não poderão participar de dois (ou mais)
Simpósios Satélites simultaneamente.
O patrocinador deverá enviar à Central de Eventos o programa do Simpósio
Satélite até 15 dias antes do envio da 2a circular para a
gráfica.
Não pode haver Simpósios Satélites concomitantes com a programação
científica oficial do Congresso.
Considerações finais
O Programa final do Congresso deverá estar pronto até, no máximo, 60 dias
antes do início do mesmo.
A parte de infra-estrutura, como secretaria executiva, agência de viagens
oficial, equipamentos, tradução simultânea, transporte, etc, deve ser
aprovada não só pela Comissão Executiva, mas também pela CEPC e pela
Diretoria.
Face ao caráter extremamente dinâmico da Cardiologia, da Sociedade
Brasileira de Cardiologia, e do Congresso da SBC em especial, estas normas
deverão sofrer atualizações e aprimoramentos sempre que necessário for ou,
pelo menos, a cada cinco anos.
|
|
|