DESCRIÇÃO DO ECG
ECG: R amplo D!, D2, D3, aVF, V3-V6.
S amplo em V1 e V2.
Q em D2, D3 e aVF.
VCG: alça de QRS no PH com rotação anti-horária, orientada para frente e esquerda. Observar a grande voltagem das alças de QRS tanto PH como no PF.
COMENTÁRIOS
A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) caracteriza-se por uma rigidez anormal do ventrículo esquerdo durante a diástole, resultando em deficiente enchimento ventricular e conseqüente aumento da pressão diastólica final do VE. Resultando em aumento das pressões atrial esquerda, venosa pulmonar, desencadeia dispnéia, dor precordial e às vezes síncope.
O comportamento do VE pode ser simétrico (concêntrico) ou assimétrico (apical, septal,
ântero-medial, lateral e posterior ). Do ponto de vista hemodinâmico, podem ser subdivididas em obstrutivas e não obstrutivas. Se houver gradiente sistólico de pressão ventricular entre o corpo e a via de saída do VE, forma septal assimétrica (que pode estar latente em repouso e se manifestar com uso de drogas).
O ECG pode ser normal em 1/4 dos pacientes. Os achados eletrocardiográficos mais comuns são: evidências de sobrecarga ventricular esquerda, com QRS de grandes amplitudes nas derivações precordiais intermediárias. Ondas T gigantes negativas são comuns na CMH apical, descritas pelos japoneses. Ondas Q grandes nas derivações inferiores (D2, D3, aVF) e/ou laterais (v4-V6), desvio do eixo para esquerda, Pr curto e arritmias ventriculares, como taquicardia ventricular, são achado comuns.
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CONCLUSÃO
Hipertrofia Miocárdica.