Eletrocardiograma da Semana |
ECG da semana
Qual
o diagnóstico Registro de Holter.Derivações CM5 e CM0. Ritmo sinusal até o 2º batimento, FC em torno de 110 bpm, QRS=0,12 s. com PR= 0,16 s. O 3º batimento é caracterizado como batimento de fusão.No 5º batimento a onda P não conduz para os ventrículos, observando episódio de TVNS com ondas P retrógradas e FC em torno de 170 bpm. Ao final da taquicardia observa-se um batimento de escape juncional e retorno ao ritmo sinusal com PR=0,12 s. COMENTÁRIOS: A presença de batimentos de fusão é característica de batimento de origem ventricular. Em geral, o fenômeno da fusão representa o encontro de duas frentes de onda: uma vinda do foco ventricular e outra vinda do sistema normal de condução.O batimento de fusão é, na verdade , um batimento precoce em relação ao ciclo da TV. A duração desse batimento é intermediária entre o complexo conduzido pelo sistema His-Purkinjie (QRS estreito) e o complexo ventricular (QRS largo). Durante a TV, a condução ventriculoatrial determina se a atividade venticular será ou não conduzida aos átrios através de três mecanismos: 1. Condução VA 1:1: Cada QRS largo tem um onda P retrógrada; 2. Bloqueio VA fixo ou variável: Onda P retrógrada segue uma relação ventrículoatrial 2:1; 3. Ausência de condução VA: Dissociação AV. |